sexta-feira, 29 de junho de 2007

Sol poente

Sou cana agitada pelo vento... Do vento que sopra de além... Sinto fraco o pensamento... Que se agita como o vento Soprado não sei por quem. Quem me dera ser poeta, Pegar na minha caneta E ao vento cantar sem fim... Todas as dores de meu peito, Deste modo, deste jeito, Sem ficar mais triste, assim. E o sol já foi com o vento... E a noite veio, serena. Onde está meu pensamento?!... Vai fugindo... sonolento... Oh! que pena!... Oh! que pena!...

Quem sou...

Quem sou?... Apenas um grão da poeira cósmica, ao qual o Criador deu uma alma que não morre. Alguém que para saber que existe precisa de uma referência semelhante, com a qual possa comunicar, estabelecer relação de partilha; um ente que se interroga, que procura respostas, que admira, cria e ama, mas que também observa e aprecia criticamente, no respeito por quem tem outra visão das coisas e da vida que não a sua. Ao abrir esta janela de comunicação, saúdo todos quantos a visitem, no desejo sincero de poder contribuir para o enriquecimento humano, mútuo, deste mundo global onde a pessoa humana corre o risco de perder a sua própria identidade.